quarta-feira, 30 de outubro de 2013

VISITA PASTORAL

 EM NOVEMBRO O BISPO DIOCESANO fara a Visita Pastoral 2013 nas Paróquias da cidade de Cruz Alta
Estamos nos aproximando da Visita Pastoral 2013 nas Paróquias da cidade de Cruz Alta. Lembramos que a natureza da Visita Pastoral é:
·         «O Bispo tem a obrigação de visitar a Diocese todos os anos na totalidade ou em parte, de forma que, ao menos de cinco em cinco anos, visite toda a Diocese pessoalmente ou, se estiver legitimamente impedido, através do Bispo Coadjutor, do Bispo Auxiliar, ou do Vigário Geral ou Episcopal, ou de um outro presbítero ».678 (Diretório para o Ministério Pastoral dos Bispos).
·         A visita pastoral é uma das formas, corroborada pela experiência dos séculos, com a qual o Bispo mantém contatos pessoais com o clero e com os outros membros do Povo de Deus. É uma ocasião de reavivar as energias dos obreiros evangélicos, de os louvar, encorajar e consolar, como também a oportunidade de chamar todos os fiéis à renovação da sua vida cristã e a uma atividade apostólica mais intensa. A visita permite-lhe, além disso, avaliar a eficiência das estruturas e dos instrumentos destinados ao serviço pastoral, dando-se conta das circunstâncias e dificuldades do trabalho de evangelização para poder definir melhor as prioridades e os meios da pastoral orgânica.
·         A visita pastoral é, portanto, uma ação apostólica que o Bispo deve efetuar pela caridade pastoral que o apresenta em concreto como princípio e fundamento visível da unidade na Igreja particular. 679 Para as comunidades e instituições que a recebem, a visita é um acontecimento de graça que de algum modo reflete aquela tão especial visita com a qual o supremo « pastor » (1 Pe 5, 4) e guardião das nossas almas (cf. 1 Pe 2, 25), Jesus Cristo, visitou e redimiu o seu povo (cf. Lc 1, 68).680(Diretório para o Ministério Pastoral dos Bispos).
·         À visita pastoral estão sujeitas « as pessoas, instituições católicas, coisas e lugares sagrados que se situem no âmbito da Diocese »,681 (Diretório para o Ministério Pastoral dos Bispos).
Com esse intuito queremos que a mesma seja um momento forte da Paróquia (não será feitas visitas as comunidades), de animação e renovação. Teremos momentos comunitários na Paróquia e visitas oficiais ao prefeito(e seu secretariado), a câmara dos vereadores, aos Meios de Comunicação Social (Rádio, Jornal, TV) e Obras de Assistência Social e verificações dos Livros. (Essa visita não contemplará as escolas).
 Por isso estamos enviando o material de preparação:
VISITA PASTORAL 2013
Tema: “Reaviva o dom de Deus que há em ti”. (2Tm 1,6)
Objetivo: Ver e Reanimar os Serviços da Comunidade.

(Perguntas que as comunidades, pastorais, serviços e movimentos deverão responder até o final do Mês de outubro)
Ver: Preparar antes para apresentar no início do encontro do primeiro dia:
1)      Como estamos articulados na nossa ação evangelizadora (VER)?
a)      O que nos faz louvar a Deus do que temos.
b)      E o que nos faz pedir perdão do que vimos.

2)      Quais as pastorais e serviços e o numero de pessoas envolvidas em cada uma delas?

Julgar: Fundamentação: Três Vertentes da mesma fonte: EsperançaCaridade (Ministério da Palavra; Ministério da Liturgia; Ministério da Caridade)

Agir: Assumir (a partir do que vimos e refletimos – no final do encontro). 

1ª Dia 06 nov (noite) (Reunião com os agentes da: CATEQUESE - Setor Bíblico-Catequético – SAV – Setor Juventude; LITURGIA – MECEPEs – Canto Litúrgico Pastoral – Leitores; CARIDADE – Pastorais Sociais/Pastoral do Dízimo).

2ª Dia 07 nov (noite) (Reunião com os agentes das Coordenações Administrativas das Comunidades - CADCOMs das comunidades é o ADMINISTRATIVO). 
O administrativo que está a serviço da Pastoral
a)      Estrutura da diocese;
b)      Questões jurídicas;
c)       Questões administrativas;
d)      A co-responsabilidade na administração;
e)      Processos.

3ª Dia 08 nov (noite) Celebração de Encerramento. (Todo o Povo dever ser convidado). 

Que a preparação da Visita Pastoral, nos motive para a renovação e animação de nossas comunidades e paróquias. 

terça-feira, 22 de outubro de 2013

REZAI!

 “Rezai, rezai muito, e fazei sacrifícios pelos pecadores; que vão muitas almas para o inferno por não haver quem se sacrifique e peça por elas”.

MISSÃO DO PROFESSOR

A MISSÃO DO PROFESSOR
O educador Paulo Freire dizia que a educação não muda o mundo. A educação muda o homem que muda o mundo. Não é fácil refletir por esta via, porque a mídia fala muito em educação como se fosse algo que aconteça no imediatismo dos interesses políticos.
Educar é um processo de longo prazo ou pelo menos no desenvolvimento de uma geração. Essa é a consciência de todos os que trabalham com alunos. É também a consciência de todos os pais que acompanham o crescimento e o desenvolvimento de seus filhos.
O mundo é um encanto e, no entanto, a humanidade está cheia de dúvidas e estupefação diante da fantástica tecnologia presente em todos os setores. É no meio desse turbilhão de criatividade que o professor atua e desenvolve seus métodos educativos.
O vazio criado pela tecnologia na visão do ser humano é difícil de ser compreendido. É o motivo pelo qual a profissão é tão pouco procurada, tanto na formação universitária quanto no preenchimento dos recursos humanos das escolas. Parte desse problema se deve aos escassos estímulos do professor como agente da educação. Mas o principal problema desse fenômeno moderno é a ausência de equilíbrio entre o material e o humano. Como despertar a consciência de valores permanentes para a existência harmoniosa do ser humano se a tecnologia, a informação, a rede social, a internet se sobrepõe a tudo? Grande é o dilema do professor numa sala onde os alunos têm sua atenção concentrada nos celulares e tablets.
O grande desafio de ser professor numa época cheia de propostas da eficiência tecnológica, através de produtos de fácil aquisição e atualização, é chegar até o ser humano. O vazio existencial se agrava na medida em que se endeusa o efêmero. A presença do professor na sala de aula jamais será dispensada mas deverá ser reavaliada e revalorizada. Como fazer para que o ser humano em evolução encontre seus valores permanentes e compreenda o verdadeiro sentido da vida? O professor precisa ter uma formação humana condizente para indicar os caminhos mais seguros na transformação da humanidade e criar os ambientes propícios na construção da felicidade do homem que se projeta no tempo e no espaço.
O professor sabe que é na família que se aprende a amar, respeitar, cuidar, ceder, pedir, agradecer, lutar, rezar, crescer. Os pais mandam seus filhos às escolas para continuar essa missão. O professor fica numa posição desconfortável diante desses dois universos: o universo tecnológico e o universo humano. Como conciliar essa realidade é o desafio do processo da educação no mundo em transformação. Nessa realidade há enormes conflitos, desequilíbrios, dúvidas e questionamentos. Como o professor deve se posicionar para cumprir a sua missão de educador, utilizando a tecnologia e descobrir o sentido da vida?

Uma coisa é certa nessa área tão crucial para a sociedade: A melhor escola não é aquela que tem um prédio majestoso e salas cheias de equipamentos modernos, mas aquela que é mais criativa e mais humana.

sábado, 12 de outubro de 2013

PALAVRA DO PÁROCO

PALAVRA DO PÁROCO

O verde de nossa grama
Existe um provérbio muito popular que diz o seguinte: a grama do vizinho é sempre mais verde.
O provérbio foi objeto de estudo por um psicólogo americano, que resolveu checar, por meio de vários métodos, como percepção ótica e psicologia, se a frase é, de fato, verdadeira.
As conclusões são curiosas e uma delas inusitada: a de que, levando em conta o ângulo que uma pessoa forma em relação à própria grama e à do vizinho quando olha, realmente a do outro parecerá mais verde.
Segundo ele ainda, ao olhar para nossa própria grama, por entre as folhas, vemos também a terra marrom, que altera o verde, fazendo com que fique mais fraco.
Quando olhamos para a do vizinho, no entanto, o ângulo não deixa que vejamos a terra, só as folhas, o que fortalece a percepção do tom forte.
A divertida analogia nos serve para iniciar mais esta reflexão importante: será que estamos dando real valor à nossa grama, ao nosso verde? Ou ainda estamos preocupados demais com o verde aparentemente mais atraente do outro?
Olhando de longe, obviamente, não vemos a terra no jardim alheio, nem mesmo as irregularidades do gramado de nosso vizinho, que, acreditemos ou não, sempre está lá.
Não há vida perfeita, não há gramado perfeito neste planeta!
Então, por que gastamos tanto tempo e energias com sentimentos desequilibrados, como a inveja, por exemplo?
Sim, toda vez que observamos a felicidade dos outros e isso nos traz uma sensação desagradável, uma indignação ou uma tristeza, estamos alimentando em nós a inveja.
Vício moral, perigoso, esse sentir em desajuste pode nos levar a graves problemas, além de fazer grande mal aos que são foco dela em nossas vidas.
Por inveja, amizades são desfeitas, lares são destruídos, crimes hediondos são cometidos.
Toda avaliação que fazemos da vida de alguém à distância, é pobre, incompleta, pequena.
Invejamos as celebridades e seu glamour, por exemplo – baseados apenas em breves fotos, relatos ou aparições nesse ou naquele evento.
Desconhecemos os seus dramas, suas dificuldades de relacionamento, seus problemas familiares e, até mesmo suas inquietações e sofrimentos mais íntimos.
Deixemos de ser ingênuos e tolos achando que alguém neste mundo vive a vida perfeita. Na maioria das vezes temos problemas muito parecidos.
Trabalhemos assim, cuidando de nossa grama, para que permaneça sempre com cores vibrantes e se, eventualmente, encontrarmos gramado mais bem cuidado, que ele nos sirva de inspiração e alegria – nunca despertando inveja.
Evitemos questionar como, em que condições, se foi merecido ou não, quando mencionarmos as conquistas alheias. Não nos cabe julgar.

Finalmente, observemos a nossa grama com um pouco mais de atenção, pois poderemos perceber, ao valorizá-la, que é mais deslumbrante, mais reluzente do que imaginávamos que ela fosse.

terça-feira, 8 de outubro de 2013

EDITORIAL- MENSAGEIRO DE FÁTIMA

EDITORIAL

Outubro é o mês que nos leva a dedicarmos com carinho especial à veneração de nossa mãe Maria. A refletirmos com grande júbilo a dádiva que nós católicos acolhemos com amor e alegria, a condição da adoção filial de Pai e, também de uma Mãe, nos dada pelo próprio Jesus. “(...) Mulher, eis aí teu filho. Depois disse ao discípulo: Eis aí tua mãe. E dessa hora em diante o discípulo a levou para a sua casa.” (João 19, 26-27)
Buscar o aconchego nos braços de Maria nos leva a uma experiência sublime de amor e nos leva a refletirmos como devemos viver o cristianismo. Maria foi um exemplo perfeito de como viver na profundidade da fé os princípios deixados por seu filho, sendo para nós um grande modelo a seguir.
Caridade, mansidão, justiça e, sobretudo, doação, foram ensinamentos que naturalmente a vida desta humilde serva de Deus deixou de legado para todos nós. Dentre todas essas virtudes ressalto a doação, pois, se tem alguém na história da humanidade que foi exemplo de como se doar, esta pessoa certamente foi Maria. Ela renunciou a tudo para fazer a vontade de Deus, e se doa até hoje por nós, como intercessora incansável e constante. Nossa mãe sempre quis que recorrêssemos a ela, por isso, temos a alegria em declara-la Nossa Senhora do Rosário.
O rosário, artificio que orienta a salvação por meio da súplica é uma oração popular e, justamente por ser popular, é agradável a Deus. Maria é simples, é popular, por isso é a nossa medianeira. A oração do rosário, com piedade, com fé, é uma alavanca que pode levantar o mundo, libertando-o de tanta miséria e violência.
Essa é a missão da mãe de Deus, levar as pessoas a encontrarem a salvação por meio da oração, encontrando lá seu filho. Em suas diversas aparições no decorrer da história, Maria sempre nos alertou e alerta sobre as misérias mundanas que podemos evitar, sanar e combater. Ela que representa a realidade do povo de Deus em cada época, é chamada por nós brasileiros de Aparecida, fiel padroeira de nosso país. Da mesma forma, lembramos de modo especial de Nossa Senhora de Fátima, que apareceu aos três pastorinhos e nos deixou sua mensagem de amor e salvação. Neste mês em que viveremos a 62ª Romaria ao monumento de Nossa Senhora de Fátima em nossa diocese, momento de fé, no qual podemos nos aproximar mais de Jesus Cristo, pelas mãos amorosas de Maria.

Peçamos neste mês que Maria, Mãe Imaculada, em qualquer das denominações que o povo devoto lhe atribui, nos ajude a ser missionários da Palavra de seu Filho Jesus. E que, através da reza diária do Terço, saibamos fortalecer a nossa fé a cada dia e sermos fieis ao plano de Deus. 

sábado, 14 de setembro de 2013

DÍZIMO

“O dízimo é uma íntima e profunda relação entre pessoa de fé e Deus. Deus dá força para o trabalho, material para a produção, inteligência para seu desenvolvimento, e a pessoa de fé responde a Deus com parte do que recebe como recompensa por seu trabalho. É, na verdade, uma devolução a Deus do que é de Deus.”
Lembrete:

SE FAÇO ALGUMA OFERTA ESPONTÂNEA SEJA EM DINHEIRO OU MATERIAL (em caso de alguma obra ou reforma) ESSE VALOR NÃO É E NÃO PODE SER CONFUNDIDO COM DÍZIMO. O Dízimo é os 10% de tudo que ganhamos mensalmente ou numa safra, já a oferta é um extra que cada um generosamente quer colaborar!

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

DICA DE LITURGIA





Dica de Liturgia

Silêncio litúrgico
- O silêncio é a condição primária de toda ação litúrgica;
-  Antecipando-se ás palavras e os gestos corporais, o silêncio provoca aquele “clima” ideal no qual a comunidade reunida, de forma nítida e profunda, toma consciência do seu papel de cristão ativo na celebração, do significado global daquilo que celebra  e de cada um dos atos celebrativos ;
- “Afinal, Deus se faz ouvir não no ruído, mas em meio ao silêncio”;
- “O silêncio na liturgia não é cerimônia, é antes  suspensão de todo gesto, Palavra, rito. Não é pausa para descansar durante a celebração, porém , sim é entrar no coração, no cerne, dela. É momento ápice e serve para indicar o Espírito Santo,  a sua presença, a sua ação que leva á contemplação. O espírito fala no silêncio: para ouvi-lo, senti-lo, saboreá-lo, é preciso fazer silêncio. Encher-se de silêncio é inundar-se de Espírito; Onde o mistério é mais profundo , mais alto é no silêncio do nosso coração”.
Alguns lembretes para as comunidades:
- Quando distribuir bombons ou doces  para as crianças:  (ofereça após o término da celebração), pois o CORPO DE CRISTO NÃO DEVE SER IGUALADO A UM SIMPLES DOCE;
- LEITORES quando se dirigirem a Mesa da Palavra para leitura , FAZER  REVERÊNCIA PARA O ALTAR;
- MAIOR PREPARO  DAS PESSOAS QUE VÃO REALIZAR  LEITURA( pegar a leitura com antecedência, não utilizar a “pastoral do laço”). E ao término da Primeira e Segunda Leitura utilizar sempre o termo: PALAVRA DO SENHOR! Sempre no singular, pois Deus tem uma só palavra!

- Que as equipes de liturgia se reúnam para preparar realmente a liturgia, que seja um momento amigável, favorável , de diálogo (não é momento para estar brigando por inveja e picuinhas – que é um contra testemunho) Pois as vezes sem querer podemos  levar para as reuniões problemas pessoais ou familiares que não ACRESCENTARÃO NADA AO ENCONTRO, pelo contrário, até gerando mágoas . Após cada reunião possamos sair enriquecidos  do verdadeiro sentido do que é a liturgia. Que ninguém venha por obrigação, possa vir de livre espontânea vontade. A liturgia é doação, amor. O Espírito Santo, ilumine todas as equipes de liturgia de nossa Paróquia.

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

PALAVRA DO PÁROCO

PALAVRA DO PÁROCO

O motivo pelo qual se aprende tanto cada vez que se lê O Pequeno Príncipe, na minha opinião, é que ele fala sobre a construção de relações que não são aquelas que comumente vivenciamos no mundo de hoje.
Não estou falando sobre vidas alheias. Estou falando de mim, de você e de quase todas as pessoas ao nosso redor. É incrível o quanto a gente é capaz de se distrair com detalhes e deixar que o mais importante se perca. É triste, triste demais!
“Tu és eternamente responsável por aquilo que cativas”
É uma máxima simples. Somos responsáveis por aqueles com quem criamos laços. Mas por quê?
Porque o nosso coração, quando cultivado, fica mais sensível a tudo o que vem daquela pessoa. Porque o que ela diz passa a ter um significado diferente, porque o que ela é passa a importar muito mais do que o que são os outros. Porque o carinho, as críticas, as vontades, as escolhas, as atenções, tudo isso passa a ser muito mais importante.
“A gente só conhece bem as coisas que cativou. Os homens não têm mais tempo de conhecer coisa alguma. Compram tudo prontinho nas lojas”.
Não temos mais tempo de conhecer coisa alguma. Não dá para conceber isso! Quem não tem tempo de ir ao aniversário do amigo, quem não tem tempo pedir desculpa, quem não tem tempo de mandar um e-mail, quem não tempo do repiauer com os amigos, quem não tem tempo de almoçar com a família, quem não tem tempo de pensar sobre o mundo, quem não tem tempo para amar, quem não tem tempo para lutar pelos seus ideais… será que tem tempo de viver?
Outra questão é disposição. Somos cada vez mais comodistas. Queremos bastante, lutamos pouco, realizamos menos ainda. Mas cativar requer disposição, precisamos ter atitude, iniciativa, prestar atenção! Precisamos gastar energia (e para isso precisamos ter energia para gastar).
Não dá, mesmo, para fazer tudo e ao mesmo momento. Mas não estou falando de grandiosas obras! Estou falando de atitudes que podem demorar alguns segundos, poucos minutos ou umas horas, no máximo. Será que o que ocupa o nosso tempo atualmente é mais importante (seja para a sobrevivência ou por alimento a alma) do que aquilo que deixamos de fazer? Será que estamos gastando energia no que realmente vale a pena?
E, o mais importante, qual é a consequência destas nossas atitudes em relação às pessoas que cativamos? Obviamente elas nos perdoam. Foram cativadas. Mas o quanto será que estaremos afetando a sua crença em relação ao mundo, a amizade, ao quanto ela pode contar com você, ou quanto sua presença é real. É bom sonhar: mas viver os sonhos é melhor ainda. Nada substitui a presença, que às vezes se manifesta pela simples disponibilidade da outra pessoa em partilhar com você. Sim, quantas vezes temos corpos ao nosso lado e pessoas distantes, e quantas vezes temos corpos distantes e pessoas ao nosso lado?
Levo dentro de mim todas as pessoas que me são especiais. Mas a própria felicidade de carregá-las no coração contém, intrinsecamente, uma certa angústia pelas limitações diretas que me impedem de tê-las por perto.
Não quero deixar isso acontecer comigo. Não quero deixar de ter tempo ou energia para cuidar daqueles que cativei.
Mas as escolhas não dependem só de mim. Tentarei entender o momento e o contexto de cada um, e tenho consciência de que, às vezes, os caminhos levarão as pessoas para longe, sim. O problema é que essa consciência não faz doer menos.

Pe Magnus Camargo
é Mestre em Teologia pela PUCRS

e Coordenador Diocesano de Pastoral

terça-feira, 10 de setembro de 2013

EDITORIAL

A IMPORTÂNCIA DA PALAVRA DE DEUS

                O mistério da Palavra de Deus atravessa gerações com a eterna sabedoria do Criador de todas as coisas. Em todos os tempos Deus se comunica com os homens através da Palavra.
                O mês de setembro é dedicado aos estudos bíblicos. O destaque que se dá à Bíblia é significativo porque ela é a maior obra de fé, da história da humanidade e também de literatura jamais escrita. Muitas vezes é complexa e de difícil compreensão porque as numerosas personagens e os cenários distantes no tempo e no espaço podem provocar questionamentos.
                A Bíblia faz parte da família. Não há quem não respeite a Palavra da Bíblia. Todo mundo sabe que ela contém a orientação segura para que cada um construa sua história. A Palavra na Bíblia é a revelação da verdade em qualquer tempo. Ela é sempre atual porque Deus se revela e se comunica por meio dela.
                Mesmo não lendo, mas por escutar a leitura da Palavra ou os comentários dessa mesma Palavra, sabe-se que Deus se manifesta através dela. Na Bíblia encontramos a história do amor de Deus pela humanidade. É tão grande esse amor que Ele enviou seu único Filho, Jesus, para redimir a humanidade perdida e sem referência. Então Jesus revela ao mundo a novidade do amor através da Palavra. Mostra a realidade da vida humana, ensinando, lembrando, mostrando, iluminando pela Palavra.
                É verdade que nem todos respeitam a Palavra de Deus porque se dizem ateus. Há também os que procuram por todos os meios justificar a sua descrença. É inútil contestar. O mistério da Palavra se multiplica infinitamente. Há muitos episódios narrados na Bíblia, no antigo e no novo Testamento onde Deus se revela através das palavras dos profetas. Nas pregações de Jesus constata-se que muitos sacerdotes, homens da lei, elites de sábios e intérpretes das Escrituras Sagradas, queriam contestar a Jesus por causa de sua Palavra. Jesus, não raro, os confundia com explicações revestidas da simplicidade da sabedoria e da vida real.
                A Bíblia não procura interpretar o desconhecido, um futuro imaginário, um passado só válido pelo acúmulo de experiências, mas explica a vida presente. Fala sobre a riqueza e a pobreza, a fome e a miséria, o bem e o mal, a saúde e a doença, a inclusão e a exclusão social.
                A Palavra de Deus ensina como as pessoas devem se comportar nas comunidades. Orienta as famílias, indicando seus valores, explica aos humanos a importância do pão de cada dia, do semear e colher. Mostra como é o homem mau e como deve ser o homem bom. É com a palavra que nasce o amor que move o sol e as estrelas, os sonhos e as ilusões e que ilumina o caminho da esperança. A palavra nos une, nos cura, nos consola e acende a chama que nos ilumina no caminho da verdade. A Bíblia nos fala dos justos e dos injustos, dos arrogantes, dos humildes e dos poderosos, dos déspotas, dos que exercem o poder em benefício próprio e dos que se preocupam com o povo. É a Bíblia que nos fala de anjos e de demônios.

                É na Bíblia que encontramos a explicação de como é grande a misericórdia de Deus, sua infinita bondade e seu eterno e incomensurável amor.

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Programação 9 a 15 setembro

Ter 10
18h - preparação da liturgia
19h- ensaio de cantos na matriz de Fátima
Qua 11
16h - encontro da Legião de Maria - sala 1
19h - catequese Eucaristia
Qui 12
15h- encontro da Renovação Carismática - sala 1
19h- catequese batismal - matriz

Sex 13
10h40 - programa na radio Cruz Alta
15h- missa na matriz de Fátima
19h- missa capela Sta. Terezinha

Sáb 14
14h as 17h - ENCONTRO DE FORMAÇÃO EM LITURGIA E CANTOS
Local: capela Menino Jesus
Para: comunidades Menino Jesus, Sta. Terezinha e Nsa Sra. Da Salete.
15h - grupo de  oração jovem Rcc sala 4
17h - grupo de jovens Jupi - sala 4
18h - missa na matriz de Fátima
Dom 15
9h e 19h - missa na Matriz de Fátima
10h30- missa capela Sto. Antônio
20h- reunião do Cadecon da Matriz

Setembro mês da Bíblia

Neste mês de setembro dedicado a Bíblia, indicamos para que você faça a leitura diária do livro da SABEDORIA.

BOA LEITURA E BOA SEMANA

quarta-feira, 6 de março de 2013

Vivendo a Semana Santa


Vivendo a Semana Santa
Novamente nos aproximamos da principal semana do ano, a única que tem o adjetivo de santa e na qual revivemos os principais mistérios de nossa fé: paixão, morte e ressurreição de Jesus, o Filho de Deus que veio a este mundo, nascendo da Virgem Maria. A Semana Santa constitui-se em um grande retiro anual. A liturgia da Semana Santa apresenta muitos temas que nos ajudam a crescer espiritualmente.

DOMINGO DE RAMOS - A celebração desse dia lembra a entrada de Jesus em Jerusalém, aonde vai para completar sua missão, que culminará com a morte na cruz. Os evangelhos relatam que muitas pessoas homenagearam a Jesus, estendendo mantos pelo chão e aclamando-o com ramos de árvores. Por isso neste os fiéis carregam ramos, recordando o acontecimento. Imitando o gesto do povo em Jerusalém, querem exprimir que Jesus é o único mestre e Senhor.

2ª A 4ª FEIRAS – Nestes dias, a Liturgia apresenta textos bíblicos que enfocam a missão redentora de Cristo. Nesses dias não há nenhuma celebração litúrgica especial, mas nas comunidades paroquiais, é costume realizarem procissões, vias-sacras, celebrações penitenciais e outras, procurando realçar o sentido da Semana.

Tríduo Pascal

O ponto alto da Semana Santa é o Tríduo Pascal (ou Tríduo Sacro) que se inicia com a missa vespertina da Quinta-feira Santa e se conclui com a Vigília Pascal, no Sábado Santo. Os três dias formam uma só celebração, que resume todo o mistério pascal. Por isso, nas celebrações da quinta-feira à noite e da sexta-feira não se dá a bênção final; ela só será dada, solenemente, no final da Vigília Pascal.

QUINTA-FEIRA SANTA - Neste dia celebra-se a instituição da Eucaristia e do Sacerdócio ministerial. A Eucaristia é o sacramento do Corpo e Sangue de Cristo, que se oferece como alimento espiritual.

De manhã só há uma celebração, a Missa do Crisma que, na nossa diocese, é realizada na noite de quarta-feira, permitindo que mais pessoas possam participar.

Na quinta-feira à noite acontece a celebração solene da Missa, em que se recorda a instituição da Eucaristia e do Sacerdócio ministerial. Nessa missa realiza-se a cerimônia do lava-pés, em que o celebrante recorda o gesto de Cristo que lavou os pés dos seus apóstolos. Esse gesto procura transmitir a mensagem de que o cristão deve ser humilde e servidor.

Nessa celebração também se recorda o mandamento novo que Jesus deixou: “Eu vos dou um novo mandamento, que vos ameis uns aos outros assim como Eu vos amei.” Comungar o corpo e sangue de Cristo na Eucaristia implica a vivência do amor fraterno e do serviço. Essa é a lição da celebração.

SEXTA-FEIRA SANTA - A Igreja contempla o mistério do grande amor de Deus pelos homens. Ela se recolhe no silêncio, na oração e na escuta da palavra divina, procurando entender o significado profundo da morte do Senhor. Neste dia não há missa. À tarde acontece a Celebração da Paixão e Morte de Jesus, com a proclamação da Palavra, a oração universal, a adoração da cruz e a distribuição da Sagrada Comunhão.

Nesse dia a Igreja pede o sacrifício do jejum e da abstinência de carne, como ato de homenagem e gratidão a Cristo, para ajudar-nos a viver mais intensamente esse mistério, e como gesto de solidariedade com tantos irmãos que não têm o necessário para viver.

Mas a Semana Santa não se encerra com a sexta-feira, mas no dia seguinte quando se celebra a vitória de Jesus. Só há sentido em celebrar a cruz quando se vive a certeza da ressurreição.

VIGÍLIA PASCAL - Sábado Santo é dia de “luto”, de silêncio e de oração. A Igreja permanece junto ao sepulcro, meditando no mistério da morte do Senhor e na expectativa de sua ressurreição. Durante o dia não há missa, batizado, casamento, nenhuma celebração.

À noite, a Igreja celebra a solene Vigília Pascal, a “mãe de todas as vigílias”, revivendo a ressurreição de Cristo, sal vitória sobre o pecado e a morte. A cerimônia é carregada de ricos simbolismos que nos lembram a ação de Deus, a luz e a vida nova que brotam da ressurreição de Cristo.
O Domingo da Páscoa é o dia mais importante e solene do ano litúrgico. Na madrugada do domingo, Jesus ressuscita e aparece aos discípulos. Sua ressurreição é garantia da nossa ressurreição. A alegria e a esperança da ressurreição devem acompanhar-nos durante todo o ano. Em nossas comunidades, participemos ativamente das celebrações da Semana Santa. É o encontro da comunidade com Jesus vivo que quer atuar em nossas vidas. 

MISSAS MARÇO


AGENDA DAS MISSAS 

MATRIZ


MISSAS:
                        SEX – 18h
SÁB – 18h
DOM – 9h
            19h
Via-Sacra – Toda SEX às 16h45
SEMANA SANTA
Programação na Capa


MARÇO

COMUNIDADES STA TEREZINHA
DIA 02 SAB – às 16h  missa

COMUNIDADE NSA SRA DAS GRAÇAS
Dia 02 SÁB – às 19h30 missa

COMUNIDADE SANTO ANTÔNIO
Dia 03 DOM – às 10h30 missa

AJEN – ASSOCIAÇÃO JESUS DE NAZARÉ – Passo dos Alemães
Dia 03 DOM – às 14h

COMUNIDADE PERPÉTUO SOCORRO
DIA 06 QUA – às 19h missa

COMUNIDADE NSA SRA DA SALETE
Dia 07 QUI – às 19h missa

COMUNIDADE RAINHA DOS APÓSTOLOS
Dia 09 SAB – às 16h missa 

DIA 10 - PARÓQUIA RECEBERÁ ENCONTROS DOS SEMINARISTAS Maiores das Diocese de Cruz Alta, Santa Maria, Uruguaiana e Cachoeira 
Hora: 10h30 - Missa
Meio dia - almoço
Tarde - jogos

Local - Capela Nsa Sra da Salete - Ivai

COMUNIDADE MENINO JESUS
Dia 15 SEX – às 20h missa

COMUNIDADE SÃO JUDAS TADEU  
Dia 16 SÁB  – às 19h30 missa

COMUNIDADE SÃO JOSÉ
DIA 17 DOM às 10h30 missa
Demais domingos somente celebração

COMUNIDADE SANT’ANA
Dia  26 TER – às 10h missa

COMUNIDADE SÃO LUCAS
Dia 26 TER – às 14h missa

COMUNIDADE NSA SRA APARECIDA
Dia 26 TER – às 15h30  missa  

Ser jovem e atuante na perspectiva da CF


Ser jovem e atuante na perspectiva da CF

O contexto atual é marcado por constantes e significativas mudanças sociais no qual o jovem se vê bombardeado por um turbilhão de informações a respeito da sociedade, valores, crenças e perspectivas de futuro. Com tantas opções e opiniões é difícil decidir onde se apoiar, qual o melhor caminho a seguir.
Nunca a juventude necessitou de tamanha atenção e orientação. Os caminhos são diversos, o mundo globalizado oferece uma visão de um futuro idealizado, fundamentado em conquistas individualistas que favorecem minorias, impondo subjetivamente uma grande ‘venda’ nos olhos ao qual é regida pelos princípios capitalistas do desenvolvimento a qualquer custo.
Estes “princípios” diminuem a significação do coletivo, o valor e a importância da vida em família e do ser humano, ao mesmo passo que, prometem ao jovem a condição de serem cidadãos bons e justos, num contexto que muitas vezes eles nem compreendem o real significado destas palavras.
Nesta realidade a igreja tem o grande desafio de propiciar ao jovem a experiência com Cristo, a partir da qual se pode encontrar o único caminho para a verdadeira felicidade, e consequentemente, o seguimento de Jesus. Este caminho propicia naturalmente ao jovem à participação na vida eclesial, e com isso, a construção da vida, justiça e da paz, como propõe a Campanha da Fraternidade deste ano.
Com o tema ‘Fraternidade e Juventude’, a C.F. 2013, juntamente com a Jornada Mundial da Juventude, a igreja de Cristo reforça o chamado ao jovem a participação ativa na vida eclesial. Chamado este vital para a vida da igreja e também ao jovem, na medida em que estes assumem papéis de liderança em suas realidades, e, assim, podendo se desenvolver alicerçando seu projeto de vida pessoal à missão que o próprio Cristo designou, de anunciadores do evangelho.
O lema da Campanha da Fraternidade “Eis-me aqui, envia-me! (Is 6,8)”, motiva e desafia a juventude, que é por essência movida aos desafios, a abrirem o coração para a vivência prática das virtudes teologais: fé, esperança e caridade a qual se concretiza na participação comunitária. Visando assim, criar o desejo de cada vez mais servir ao próximo e consequentemente a Deus, através do cumprimento do papel cidadão por parte do jovem em sua comunidade.
Atendendo este chamado o jovem se desenvolve e aplicando os dons concedidos por Deus a serviço do outro, e em contrapartida, deixa ser desenvolvido pelo apoio e sustento da igreja, constituindo-se como agentes diretos na construção da civilização do amor.
Jovem, a campanha da fraternidade te desafia a ser o protagonista de uma nova sociedade. Você é capaz de mudar o mundo em que vive e  a Igreja te convoca a encontrar o seu lugar, que é junto daquele que pode te fazer verdadeiramente feliz. Seja da maneira que for, encontre seu espaço e perceba um novo jeito de viver junto a Igreja que te acolhe e te envia!

PALAVRA DO PÁROCO



PALAVRA DO PÁROCO

ALEXANDRE III, DA MACEDÔNIA, conhecido também por ALEXANDRE MAGNO ou ALEXANDRE, o GRANDE, nascido em 356 a.C., em PELA ou VERGINA, a 20 de julho, aos vinte anos de idade sucedeu a seu pai, FELIPE II, que fora assassinado, e, em apenas treze anos, entre 336 e 323 a.C., um curtíssimo período, construiu o maior e o mais rico império que a humanidade havia visto até então.

Os limites abrangiam desde os Balcãs até a Índia e incluía o Egito e a Báctria, mais ou menos onde hoje fica o Afeganistão. Este notável êxito, não se soube de que houvesse perdido uma batalha sequer, pode e deve ser atribuído ao fato de ser um general de extraordinária habilidade e sagacidade, talvez o melhor de sua época, ou de todas elas.
Pois bem. Foi este homem que manifestou aos generais de seu fabuloso exército três desejos para serem cumpridos quando de seu enterro.

Os três últimos desejos de Alexandre o Grande :
1. Que seu caixão fosse transportado pelas mãos dos médicos da época;
2. Que fosse espalhado no caminho até seu túmulo os seus tesouros conquistado como prata , ouro, e pedras preciosas ;
3. Que suas duas mãos fossem deixadas balançando no ar, fora do caixão, Ã vista de todos.
Um dos seus generais, admirado com esses desejos insólitos, perguntou a ALEXANDRE quais as razões desses pedidos e ele explicou:
1. Quero que os mais iminentes médicos carreguem meu caixão para mostrar que eles NÃO têm poder de cura perante a morte;
2. Quero que o chão seja coberto pelos meus tesouros para que as pessoas possam ver que os bens materiais aqui conquistados, aqui permanecem;
3. Quero que minhas mãos balancem ao vento para que as pessoas possam ver que de mãos vazias viemos e de mãos vazias partimos.
Pense nisso....
- Autor desconhecido
Pe Magnus Camargo

EDITORIAL


EDITORIAL
UMA INSTITUIÇÃO MILENAR – MENSAGEIRA DO AMOR E DA PAZ
            Mais de dois mil anos não é pouca coisa na história. A curiosidade do tempo presente é conhecer as origens de uma Igreja de tanta influência na sociedade de todos os tempos. Trata-se da Igreja Católica, Apostólica, Romana, que nasce em Jesus Cristo, o Salvador e Redentor da Humanidade.
            O marco de um novo tempo, de um divisor de águas, foi o batismo de Jesus. Ele escolheu esse momento não para renegar o Antigo Testamento, mas para dizer que se cumpriu o anunciado e que um novo tempo estava se iniciando com a revelação clara e inequívoca das Três Pessoas da Santíssima Trindade: A voz de Deus proclamando “este é meu Filho muito amado”, o Espírito Santo pairando em forma de pomba sobre o Filho, Jesus. Aí está um começo que não foi espetacular, mas definidor: aqui se inicia um novo tempo.
            Jesus passou por muitas peripécias para anunciar a boa nova. No curto período de sua pregação deixou a mensagem que revolucionou os conceitos da vida e dos costumes da sociedade. Sua mensagem, presente em nossa vida, é o amor, o perdão, a fraternidade, a paz. Era o contrário do que pensavam em sua época. Diziam que Jesus blasfemava. Por isso teve uma cruel oposição dos seus conterrâneos que o levaram à morte na cruz.
            Foi ao longo de sua pregação que ele foi solidificando sua mensagem de amor, fundamento da vida em suas dimensões sociais, políticas, econômicas, espirituais, e, em especial, a esperança do Reino definitivo.
            Foi nessa caminhada que Jesus aparece como a Pedra Angular e nomeia Pedro, o Apóstolo, como seu guardião, dizendo-lhe: “Tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja”. Não há dúvida sobre a origem Apostólica da Igreja.
            É assim que entendemos a sucessão na denominada Cátedra de São Pedro. Ao longo de mais de dois mil anos muitos conflitos internos e externos exigiram muita força do Espírito Santo para superar as dificuldades e continuar edificando a Igreja de Jesus Cristo sobre a rocha que as tormentas, as tempestades jamais a abalariam conforme as promessas de Jesus. Fundamentados nessa promessa divina, os homens que dirigem a Igreja sempre fizeram seu exame de consciência e pediram perdão pelos seus erros ao longo da história.
            A figura do Papa, seu cargo e sua missão, o modo como é investido dessa autoridade, obedece a um ritual de normas de usos e costumes milenares. O significado é milenar. Os séculos não lhe apagaram o sentido e a missão. Segue a tradição apostólica fundamentada em São Pedro, o primeiro chefe da Igreja, o primeiro Papa. Ele recebeu a missão de continuar a edificação da Igreja de Jesus e, por consequência, os seus sucessores. Independente de quem seja, a sua missão é dar continuidade à edificação.
            Ao longo de sua história os ritos foram surgindo em respeito aos usos e costumes dos povos. Ainda que existam os ritos orientais e ocidentais e as liturgias diversificadas, tudo o que acontece nos quatro cantos do planeta caracteriza a universalidade da Igreja Católica, mantendo-a una na sua essência e fiel à tradição apostólica.
            Combatida ou não ela está presente em todo o planeta, intensificando sua pregação de amor, de perdão, de fraternidade e de paz. Que o novo Papa seja fiel  à sucessão Apostólica de Pedro.  

CATEQUESE 2013


Atendimento da coordenação da Catequese
Inscrições catequese familiar na Matriz e capelas: ATÉ 08/03
Documentos necessários:
- Trazer comprovante de residência e carnê do dizimo

- Inicio da Catequese em todas as comunidades dia 09 ou 10 de março

PRIMEIRA EUCARISTIA:
- Renovação das promessas batismais – durante a Quaresma nas capelas
e na matriz dia 16/03 na missa das 18h

- ENCONTRO PAROQUIAL DE FORMAÇÃO PARA  OS(AS) CATEQUISTAS Dia 16/03 às 15h

Catequese Matriz:
Pré-Eucarístia: 13/03 (quarta-feira) 19h

Eucarístia (turma 1): 20/03 (quarta-feira) 19h
Eucarístia (turma 2): 21/03 (quinta-feira) 19h

Pré-Crisma: 27/03 (quarta-feira) 19h

Crisma (turma 2013): 28/03 (quinta-feira) 19h

Atenção: Crisma (turma 2012): ultimo encontro dia 12/03

segunda-feira, 4 de março de 2013

Doação de Alimentos

A Paróquia Nsa Sra de Fátima repassou no último sábado dia 02 de março diversos alimentos e material de limpeza à AJEN - ASSOCIAÇÃO JESUS DE NAZARÉ, que trabalha com a recuperação de dependentes químicos e fica localizada na localidade de Passo dos Alemães, interior de Cruz Alta. Essa doação é parte dos procutos arrecadados no Natal.




quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Mensageiro de Fátima

JÁ ESTA DISPONÍVEL NA SECRETARIA PAROQUIAL O MENSAGEIRO DE FÁTIMA DO MÊS DE MARÇO. 

Assembléia Paroquial

No sábado dia 23, aconteceu a Assembléia Paroquial de Pastoral.
Momento marcante na caminhada paroquial, a fim de avaliar 2012 e projetar 2013 tendo como base o novo Plano diocesano. Contamos com a participação de 40 lideranças das capelas, movimentos e pastorais, só nao teve mais pelo fato que o nosso salão paroquial esta interditado pelos bombeiros e acabamos limitando a participação devido a capacidade da sala 1 de catequese.
Veja alguns momentos:








quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

DICA DE LEITURA


A edição em português do último livro da trilogia “Jesus de Nazaré”, escrito pelo Papa Bento XVI, sobre a infância de Jesus, foi lançado dia 06/12, no Rio de Janeiro. O terceiro volume (de 176 páginas) aborda os primeiros anos da vida de Jesus Cristo e no prefácio Bento XVI ressalta que esse livro é uma introdução aos dois livros lançados anteriormente. O livro foi lançado no Vaticano no dia 20 de novembro, em nove idiomas. Nos próximos meses, o volume será traduzido em 20 idiomas e publicado em 72 países. O primeiro livro de Bento XVI, dedicado ao início da vida pública de Cristo (desde o batismo à transfiguração), foi publicado em 2007. E o segundo volume, publicado em março de 2011, trata dos momentos que precederam a morte de Jesus e a sua ressurreição. No Brasil, os direitos de venda do livro são da Editora Planeta.melhor hospedagem site
Em seu livro, o Papa destaca que o cristianismo, seguindo a tradição do judaísmo, utiliza muitos símbolos para transmitir uma verdade de fé. Bento XVI destaca que, apesar da presença de animais no momento do nascimento de Jesus não estar relatada na Sagrada Escritura (Lc 2,6-7), “a meditação guiada pela fé, lendo o Antigo e o Novo Testamento, preencheu rapidamente esta lacuna”, como afirma o livro de Isaías (1,3): “O boi conhece seu dono e o burro a manjedoura de seu mestre; Israel não conhece, meu povo não compreende”.
A professora Maria Clara destacou a reflexão do Papa que diz que “no surpreendente elo entre Is 1,3; Hab 3,2; Ex 25. 18-20 e a manjedoura, aparecem os dois animais como representação da humanidade, sem inteligência, que diante do Menino Deus, diante da humilde aparição de Deus no estábulo, chega ao conhecimento e, na pobreza deste nascimento, recebe a epifania que aprende agora a ver tudo.
“A iconografia cristã já cultivou desde cedo este tema.  Nenhuma representação do presépio renunciará ao boi ou ao burro. Como fica evidente por estas citações, o Papa não tem a menor intenção de mudar o que quer que seja no presépio”, afirmou a teóloga.