quarta-feira, 30 de outubro de 2013

VISITA PASTORAL

 EM NOVEMBRO O BISPO DIOCESANO fara a Visita Pastoral 2013 nas Paróquias da cidade de Cruz Alta
Estamos nos aproximando da Visita Pastoral 2013 nas Paróquias da cidade de Cruz Alta. Lembramos que a natureza da Visita Pastoral é:
·         «O Bispo tem a obrigação de visitar a Diocese todos os anos na totalidade ou em parte, de forma que, ao menos de cinco em cinco anos, visite toda a Diocese pessoalmente ou, se estiver legitimamente impedido, através do Bispo Coadjutor, do Bispo Auxiliar, ou do Vigário Geral ou Episcopal, ou de um outro presbítero ».678 (Diretório para o Ministério Pastoral dos Bispos).
·         A visita pastoral é uma das formas, corroborada pela experiência dos séculos, com a qual o Bispo mantém contatos pessoais com o clero e com os outros membros do Povo de Deus. É uma ocasião de reavivar as energias dos obreiros evangélicos, de os louvar, encorajar e consolar, como também a oportunidade de chamar todos os fiéis à renovação da sua vida cristã e a uma atividade apostólica mais intensa. A visita permite-lhe, além disso, avaliar a eficiência das estruturas e dos instrumentos destinados ao serviço pastoral, dando-se conta das circunstâncias e dificuldades do trabalho de evangelização para poder definir melhor as prioridades e os meios da pastoral orgânica.
·         A visita pastoral é, portanto, uma ação apostólica que o Bispo deve efetuar pela caridade pastoral que o apresenta em concreto como princípio e fundamento visível da unidade na Igreja particular. 679 Para as comunidades e instituições que a recebem, a visita é um acontecimento de graça que de algum modo reflete aquela tão especial visita com a qual o supremo « pastor » (1 Pe 5, 4) e guardião das nossas almas (cf. 1 Pe 2, 25), Jesus Cristo, visitou e redimiu o seu povo (cf. Lc 1, 68).680(Diretório para o Ministério Pastoral dos Bispos).
·         À visita pastoral estão sujeitas « as pessoas, instituições católicas, coisas e lugares sagrados que se situem no âmbito da Diocese »,681 (Diretório para o Ministério Pastoral dos Bispos).
Com esse intuito queremos que a mesma seja um momento forte da Paróquia (não será feitas visitas as comunidades), de animação e renovação. Teremos momentos comunitários na Paróquia e visitas oficiais ao prefeito(e seu secretariado), a câmara dos vereadores, aos Meios de Comunicação Social (Rádio, Jornal, TV) e Obras de Assistência Social e verificações dos Livros. (Essa visita não contemplará as escolas).
 Por isso estamos enviando o material de preparação:
VISITA PASTORAL 2013
Tema: “Reaviva o dom de Deus que há em ti”. (2Tm 1,6)
Objetivo: Ver e Reanimar os Serviços da Comunidade.

(Perguntas que as comunidades, pastorais, serviços e movimentos deverão responder até o final do Mês de outubro)
Ver: Preparar antes para apresentar no início do encontro do primeiro dia:
1)      Como estamos articulados na nossa ação evangelizadora (VER)?
a)      O que nos faz louvar a Deus do que temos.
b)      E o que nos faz pedir perdão do que vimos.

2)      Quais as pastorais e serviços e o numero de pessoas envolvidas em cada uma delas?

Julgar: Fundamentação: Três Vertentes da mesma fonte: EsperançaCaridade (Ministério da Palavra; Ministério da Liturgia; Ministério da Caridade)

Agir: Assumir (a partir do que vimos e refletimos – no final do encontro). 

1ª Dia 06 nov (noite) (Reunião com os agentes da: CATEQUESE - Setor Bíblico-Catequético – SAV – Setor Juventude; LITURGIA – MECEPEs – Canto Litúrgico Pastoral – Leitores; CARIDADE – Pastorais Sociais/Pastoral do Dízimo).

2ª Dia 07 nov (noite) (Reunião com os agentes das Coordenações Administrativas das Comunidades - CADCOMs das comunidades é o ADMINISTRATIVO). 
O administrativo que está a serviço da Pastoral
a)      Estrutura da diocese;
b)      Questões jurídicas;
c)       Questões administrativas;
d)      A co-responsabilidade na administração;
e)      Processos.

3ª Dia 08 nov (noite) Celebração de Encerramento. (Todo o Povo dever ser convidado). 

Que a preparação da Visita Pastoral, nos motive para a renovação e animação de nossas comunidades e paróquias. 

terça-feira, 22 de outubro de 2013

REZAI!

 “Rezai, rezai muito, e fazei sacrifícios pelos pecadores; que vão muitas almas para o inferno por não haver quem se sacrifique e peça por elas”.

MISSÃO DO PROFESSOR

A MISSÃO DO PROFESSOR
O educador Paulo Freire dizia que a educação não muda o mundo. A educação muda o homem que muda o mundo. Não é fácil refletir por esta via, porque a mídia fala muito em educação como se fosse algo que aconteça no imediatismo dos interesses políticos.
Educar é um processo de longo prazo ou pelo menos no desenvolvimento de uma geração. Essa é a consciência de todos os que trabalham com alunos. É também a consciência de todos os pais que acompanham o crescimento e o desenvolvimento de seus filhos.
O mundo é um encanto e, no entanto, a humanidade está cheia de dúvidas e estupefação diante da fantástica tecnologia presente em todos os setores. É no meio desse turbilhão de criatividade que o professor atua e desenvolve seus métodos educativos.
O vazio criado pela tecnologia na visão do ser humano é difícil de ser compreendido. É o motivo pelo qual a profissão é tão pouco procurada, tanto na formação universitária quanto no preenchimento dos recursos humanos das escolas. Parte desse problema se deve aos escassos estímulos do professor como agente da educação. Mas o principal problema desse fenômeno moderno é a ausência de equilíbrio entre o material e o humano. Como despertar a consciência de valores permanentes para a existência harmoniosa do ser humano se a tecnologia, a informação, a rede social, a internet se sobrepõe a tudo? Grande é o dilema do professor numa sala onde os alunos têm sua atenção concentrada nos celulares e tablets.
O grande desafio de ser professor numa época cheia de propostas da eficiência tecnológica, através de produtos de fácil aquisição e atualização, é chegar até o ser humano. O vazio existencial se agrava na medida em que se endeusa o efêmero. A presença do professor na sala de aula jamais será dispensada mas deverá ser reavaliada e revalorizada. Como fazer para que o ser humano em evolução encontre seus valores permanentes e compreenda o verdadeiro sentido da vida? O professor precisa ter uma formação humana condizente para indicar os caminhos mais seguros na transformação da humanidade e criar os ambientes propícios na construção da felicidade do homem que se projeta no tempo e no espaço.
O professor sabe que é na família que se aprende a amar, respeitar, cuidar, ceder, pedir, agradecer, lutar, rezar, crescer. Os pais mandam seus filhos às escolas para continuar essa missão. O professor fica numa posição desconfortável diante desses dois universos: o universo tecnológico e o universo humano. Como conciliar essa realidade é o desafio do processo da educação no mundo em transformação. Nessa realidade há enormes conflitos, desequilíbrios, dúvidas e questionamentos. Como o professor deve se posicionar para cumprir a sua missão de educador, utilizando a tecnologia e descobrir o sentido da vida?

Uma coisa é certa nessa área tão crucial para a sociedade: A melhor escola não é aquela que tem um prédio majestoso e salas cheias de equipamentos modernos, mas aquela que é mais criativa e mais humana.

sábado, 12 de outubro de 2013

PALAVRA DO PÁROCO

PALAVRA DO PÁROCO

O verde de nossa grama
Existe um provérbio muito popular que diz o seguinte: a grama do vizinho é sempre mais verde.
O provérbio foi objeto de estudo por um psicólogo americano, que resolveu checar, por meio de vários métodos, como percepção ótica e psicologia, se a frase é, de fato, verdadeira.
As conclusões são curiosas e uma delas inusitada: a de que, levando em conta o ângulo que uma pessoa forma em relação à própria grama e à do vizinho quando olha, realmente a do outro parecerá mais verde.
Segundo ele ainda, ao olhar para nossa própria grama, por entre as folhas, vemos também a terra marrom, que altera o verde, fazendo com que fique mais fraco.
Quando olhamos para a do vizinho, no entanto, o ângulo não deixa que vejamos a terra, só as folhas, o que fortalece a percepção do tom forte.
A divertida analogia nos serve para iniciar mais esta reflexão importante: será que estamos dando real valor à nossa grama, ao nosso verde? Ou ainda estamos preocupados demais com o verde aparentemente mais atraente do outro?
Olhando de longe, obviamente, não vemos a terra no jardim alheio, nem mesmo as irregularidades do gramado de nosso vizinho, que, acreditemos ou não, sempre está lá.
Não há vida perfeita, não há gramado perfeito neste planeta!
Então, por que gastamos tanto tempo e energias com sentimentos desequilibrados, como a inveja, por exemplo?
Sim, toda vez que observamos a felicidade dos outros e isso nos traz uma sensação desagradável, uma indignação ou uma tristeza, estamos alimentando em nós a inveja.
Vício moral, perigoso, esse sentir em desajuste pode nos levar a graves problemas, além de fazer grande mal aos que são foco dela em nossas vidas.
Por inveja, amizades são desfeitas, lares são destruídos, crimes hediondos são cometidos.
Toda avaliação que fazemos da vida de alguém à distância, é pobre, incompleta, pequena.
Invejamos as celebridades e seu glamour, por exemplo – baseados apenas em breves fotos, relatos ou aparições nesse ou naquele evento.
Desconhecemos os seus dramas, suas dificuldades de relacionamento, seus problemas familiares e, até mesmo suas inquietações e sofrimentos mais íntimos.
Deixemos de ser ingênuos e tolos achando que alguém neste mundo vive a vida perfeita. Na maioria das vezes temos problemas muito parecidos.
Trabalhemos assim, cuidando de nossa grama, para que permaneça sempre com cores vibrantes e se, eventualmente, encontrarmos gramado mais bem cuidado, que ele nos sirva de inspiração e alegria – nunca despertando inveja.
Evitemos questionar como, em que condições, se foi merecido ou não, quando mencionarmos as conquistas alheias. Não nos cabe julgar.

Finalmente, observemos a nossa grama com um pouco mais de atenção, pois poderemos perceber, ao valorizá-la, que é mais deslumbrante, mais reluzente do que imaginávamos que ela fosse.

terça-feira, 8 de outubro de 2013

EDITORIAL- MENSAGEIRO DE FÁTIMA

EDITORIAL

Outubro é o mês que nos leva a dedicarmos com carinho especial à veneração de nossa mãe Maria. A refletirmos com grande júbilo a dádiva que nós católicos acolhemos com amor e alegria, a condição da adoção filial de Pai e, também de uma Mãe, nos dada pelo próprio Jesus. “(...) Mulher, eis aí teu filho. Depois disse ao discípulo: Eis aí tua mãe. E dessa hora em diante o discípulo a levou para a sua casa.” (João 19, 26-27)
Buscar o aconchego nos braços de Maria nos leva a uma experiência sublime de amor e nos leva a refletirmos como devemos viver o cristianismo. Maria foi um exemplo perfeito de como viver na profundidade da fé os princípios deixados por seu filho, sendo para nós um grande modelo a seguir.
Caridade, mansidão, justiça e, sobretudo, doação, foram ensinamentos que naturalmente a vida desta humilde serva de Deus deixou de legado para todos nós. Dentre todas essas virtudes ressalto a doação, pois, se tem alguém na história da humanidade que foi exemplo de como se doar, esta pessoa certamente foi Maria. Ela renunciou a tudo para fazer a vontade de Deus, e se doa até hoje por nós, como intercessora incansável e constante. Nossa mãe sempre quis que recorrêssemos a ela, por isso, temos a alegria em declara-la Nossa Senhora do Rosário.
O rosário, artificio que orienta a salvação por meio da súplica é uma oração popular e, justamente por ser popular, é agradável a Deus. Maria é simples, é popular, por isso é a nossa medianeira. A oração do rosário, com piedade, com fé, é uma alavanca que pode levantar o mundo, libertando-o de tanta miséria e violência.
Essa é a missão da mãe de Deus, levar as pessoas a encontrarem a salvação por meio da oração, encontrando lá seu filho. Em suas diversas aparições no decorrer da história, Maria sempre nos alertou e alerta sobre as misérias mundanas que podemos evitar, sanar e combater. Ela que representa a realidade do povo de Deus em cada época, é chamada por nós brasileiros de Aparecida, fiel padroeira de nosso país. Da mesma forma, lembramos de modo especial de Nossa Senhora de Fátima, que apareceu aos três pastorinhos e nos deixou sua mensagem de amor e salvação. Neste mês em que viveremos a 62ª Romaria ao monumento de Nossa Senhora de Fátima em nossa diocese, momento de fé, no qual podemos nos aproximar mais de Jesus Cristo, pelas mãos amorosas de Maria.

Peçamos neste mês que Maria, Mãe Imaculada, em qualquer das denominações que o povo devoto lhe atribui, nos ajude a ser missionários da Palavra de seu Filho Jesus. E que, através da reza diária do Terço, saibamos fortalecer a nossa fé a cada dia e sermos fieis ao plano de Deus.