A edição em português do último livro
da trilogia “Jesus de Nazaré”, escrito pelo Papa Bento XVI, sobre a infância de
Jesus, foi lançado dia 06/12, no Rio de Janeiro. O terceiro volume (de 176
páginas) aborda os primeiros anos da vida de Jesus Cristo e no prefácio Bento
XVI ressalta que esse livro é uma introdução aos dois livros lançados
anteriormente. O livro foi lançado no Vaticano no dia 20 de novembro, em nove
idiomas. Nos próximos meses, o volume será traduzido em 20 idiomas e publicado
em 72 países. O primeiro livro de Bento XVI, dedicado ao início da vida pública
de Cristo (desde o batismo à transfiguração), foi publicado em 2007. E o
segundo volume, publicado em março de 2011, trata dos momentos que precederam a
morte de Jesus e a sua ressurreição. No Brasil, os direitos de venda do livro
são da Editora Planeta.
Em
seu livro, o Papa destaca que o cristianismo, seguindo a tradição do judaísmo,
utiliza muitos símbolos para transmitir uma verdade de fé. Bento XVI destaca
que, apesar da presença de animais no momento do nascimento de Jesus não estar
relatada na Sagrada Escritura (Lc 2,6-7), “a meditação guiada pela fé, lendo o
Antigo e o Novo Testamento, preencheu rapidamente esta lacuna”, como afirma o
livro de Isaías (1,3): “O boi conhece seu dono e o burro a manjedoura de seu
mestre; Israel não conhece, meu povo não compreende”.
A professora Maria Clara destacou a reflexão do Papa que diz que “no surpreendente elo entre Is 1,3; Hab 3,2; Ex 25. 18-20 e a manjedoura, aparecem os dois animais como representação da humanidade, sem inteligência, que diante do Menino Deus, diante da humilde aparição de Deus no estábulo, chega ao conhecimento e, na pobreza deste nascimento, recebe a epifania que aprende agora a ver tudo.
“A iconografia cristã já cultivou desde cedo este tema. Nenhuma representação do presépio renunciará ao boi ou ao burro. Como fica evidente por estas citações, o Papa não tem a menor intenção de mudar o que quer que seja no presépio”, afirmou a teóloga.
A professora Maria Clara destacou a reflexão do Papa que diz que “no surpreendente elo entre Is 1,3; Hab 3,2; Ex 25. 18-20 e a manjedoura, aparecem os dois animais como representação da humanidade, sem inteligência, que diante do Menino Deus, diante da humilde aparição de Deus no estábulo, chega ao conhecimento e, na pobreza deste nascimento, recebe a epifania que aprende agora a ver tudo.
“A iconografia cristã já cultivou desde cedo este tema. Nenhuma representação do presépio renunciará ao boi ou ao burro. Como fica evidente por estas citações, o Papa não tem a menor intenção de mudar o que quer que seja no presépio”, afirmou a teóloga.