Os santos
A
Igreja estabeleceu o dia primeiro de novembro para que as comunidades
organizassem uma celebração litúrgica para lembrar todos os santos venerados
durante o ano.
Os
santos são nossos intercessores junto de Deus. São homens e mulheres que
viveram nas suas comunidades como
qualquer pessoa. O que os distinguiu foi a busca pela santificação. Para que
isso fosse possível entregavam-se na totalidade de seu ser ao amor de Deus. Seu
exemplo encantava e influía no comportamento das comunidades onde viviam. Assim
é que a Igreja destaca santos de diversas categorias: adolescentes, jovens,
casados, mães, pais, operários, empregados, mendigos, professores, filósofos,
juristas, médicos, magistrados, reis e rainhas.
Sabemos
que há muitos santos que vivem em nossas comunidades, dando exemplo de amor profundo
a Deus e ao próximo. Pelo exemplo dos santos aprofundamos nossa fé e nosso amor
à vida como dom e graça de Deus.
Finados:
Os
usos e costumes do povo indicam uma reflexão profunda no sentido da vida e no
mistério da morte. As celebrações
litúrgicas pelas almas dos entes queridos seguem costumes culturais de cada
povo.
O dia de finados não deve ser visto ou
vivido com tristeza, mas com saudade e foco na vida presente. Nossa tarefa é
contar com o morrer, mas viver a vida de tal maneira que tenhamos sensibilidade
para sua transcendência. O pensamento sobre a finitude de nossa vida deveria
despertar-nos para o hoje. Deve ser um estímulo para, finalmente, viver. Aqui e
agora.
Os
aborígenes australianos, com sabedoria e simplicidade, explicavam: “Estamos de
visita neste momento e lugar. Só estamos de passagem (UMA ÚNICA PASSAGEM).
Viemos amar, observar, aprender, crescer e voltar para casa.”
Assim
é que nosso convencimento é como disse Telhard de Chardin: “Você não é um ser
humano em busca de uma experiência espiritual. Você é um ser espiritual imerso
numa experiência humana.
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