sexta-feira, 20 de julho de 2012

Pastoral da Criança realiza capacitação




AGENDA PAROQUIAL

  
CATEQUESE BATISMAL (curso de batismo)
- SÁB dia 14 das 14h às 17h -  necessita fazer inscrição p/ curso

BATIZADOS
- Dia 21 SÁB às 16h – necessita fazer a inscrição (Trazer certidão de nascimento e comprovante de residência)

PREPARAÇÃO LITURGIA (Missas)
- Todas as terças-feiras às 17h30 preparação da liturgia e logo após, às 18h30 ensaio de cantos.

APOSTOLADO DA ORAÇÃO
- Missa dia 1º às 15h e a Adoração e hora santa após a missa
- REUNIÃO MENSAL – última SEX do mês às 16h30
 * Material preparatório p/ congresso do Apostolado c/ encontros já esta disponível

PASTORAL DA VISITAÇÃO
-  Encontro de capacitação 1ª TER dia 03  às 14h – Matriz

 CONFRARIA DO CARMO
- 1ª TER dia 03 = Encontro de estudos c/ dir. espiritual Pe Magnus Camargo, na capela São José às 15h.

GRUPO DE ORAÇÃO
- Todas as quartas-feiras às 14h

Renovação Carismática Católica - RCC
 - Todas as 5ª feiras às 19h30min.

Pastoral Familiar diocesana
- Reunião na 1ª e 3ª SEX às 20h na sala 4

Grupo de Jovens
- Todos os sábados às 15h na Matriz

AJEN (Fazenda de Recuperação de dependentes Químicos)
- Todas as Quintas-feiras à tarde o padre Magnus presta atendimento espiritual à Comunidade  Terapêutica Jesus de Nazaré – End: BR 158, km 212, Passo dos Alemães - C. Alta.

CPEA – O Conselho paroquial de economia e administração
Reunião Mensal no dia 19 QUI às 19h – Local: Casa Paroquial

ATENÇÃO ECC
Até dia 15/07 entregar sugestão de nomes para compor o novo grupo dos 5

FESTAS
- Dia 22 DOM – Missa c/ festa capela SANT’ANA – Capela do Cadeado
- Dia 15 DOM – Missa c/ festa capela São José – Haverá venda do tradicional MOCOTÓ

A IGREJA NUM MUNDO EM MUDANÇA


O atual contexto é de mudança, não somente na Igreja Católica, mas em toda a sociedade verificamos algum tipo de mudança. São fenômenos complexos e não se tem uma solução pra isso.
Percebemos que no âmbito religioso, atinge também as igrejas da Reforma. Não é algo especifico do Rio Grande do Sul ou do Brasil. Diz respeito ao mundo todo. O Doc de Aparecida nos números 37-44 fala da globalização, a qual atinge todos os povos e de modo especifico todas as instancias da vida e das pessoas.
Quando falamos em globalização, existem também outras expressões, a mais conhecida é pós-modernidade, ou um termo mais utilizado atualmente HIPERMODERNIDADE. Como descreve o Doc de Aparecida no n 13 “mais do que uma época de mudanças nossos dias experimentam uma verdadeira mudança de época”. Épocas de mudança tem efeitos menos abrangentes que as mudanças de épocas, pois esta ultima tem fatos novos. As mudanças de época caracterizam-se por novos elementos, os quais não estamos habituados. atingem o “julgar” e as vezes podemos ficar sem saber o que ver e como agir. As soluções passam a ter um caráter mais imediato, de curta duração. Vamos crescer na ação pastoral tentativas individuais, prejudicando uma pastoral do conjunto. Até parece que somos jogados para fora do navio. Cada um busca a sua tabua da salvação.
Uma das transformações é a passagem do eterno, do perene para o momentâneo, o passageiro. As coisas são vistas como não mais duradouras, como diz a canção ela são “eternas enquanto duram”. Exemplo, o matrimônio, o “até que a morte os separe” fica de lado são separações casais morando em casas diferentes... No aspecto religioso os dados apresentados pelo CECREI, apontam uma alta mobilidade religiosa, as pessoas mudam de religião de acordo com as conveniências. Esse fenômeno é também descrito por alguns como “TRANSITO RELIGIOSO” aonde algumas pessoas vão até o fim de suas vidas mudarem de quatro a cinco vezes de religião. São, portanto transformações de 180º. O fator individual pesa muito mais que o plural. É um período muito forte de individualismo e consequentemente das crenças. As pessoas são desafiadas a poder fazer o Maximo de escolhas e as vezes sem compromisso coletivo, ou com a sua comunidade. É uma verdadeira inversão de prioridades ou primazia nos critérios.
O que fazer com esta mudança de época?
Vemos algumas pessoas se agarrando no passado, vão viver um dado de fé de dez séculos atrás, o perigo é tornarem-se fundamentalistas. O outro extremo é o rompimento total com os dados centrais da fé. Fazem essa passagem tão rápida que acabem perdendo a própria identidade. Acontece porque as mudanças de época atingem os alicerces e diretamente as identidades. O que é ser cristão nos nossos dias, ser político, ser marido ou esposa, educador, pai ou mãe, ministro da eucaristia e assim por diante?
Mas as mudanças de época só têm coisas negativas? Não. São momentos muito importantes de crescimento pessoal e comunitário. Pedem uma revisão daquilo que é essencial em nossas vidas, em nossa identidade. O que é ser um bom profissional, amigo, cônjuge, uma pessoa de fé?  Uma coisa é crer em Jesus Cristo, outra é vivenciar esta Fé.
As mudanças de época são sempre tempos propícios para se redescobrir que o contato  pessoal e comunitário com a Palavra de Deus é “lugar privilegiado de encontro com Jesus Cristo” (DGAE 45). Não se trata de seguir modismos, de coisas passageiras, do descartável. O discípulo-missionário de hoje haverá de deixa a Palavra falar por si e, nela, encontrar o significado autentico de uma experiência salvífica que, na mobilidade e na transitoriedade desta vida, é convite constante à perenidade do Reino de Deus.

A pauta de hoje: a vida alheia

Você já reparou o quanto tem gente que vive dando palpite na vida dos outros. O faz porque não é capaz de viver bem a sua própria vida, e quem cuida muito da vida do vizinho esquece-se de viver a sua e lembre-se que quem olha pela janela pode estar sendo olhado também por alguém de fora. Tem gente que é especialista em receitas mágicas de felicidade, de realização, mas quando precisa fazer a receita dar certo na sua própria história, fracassa.
 Tem gente que gosta de fazer à vida alheia a pauta principal de seus assuntos. Tem solução para todos os problemas da humanidade, menos para os seus. Dá conselhos, propõe soluções, articula (as vezes maquina), multiplica, subtrai, faz de tudo para que o outro faça o que ele quer.
 Só dê ouvidos a quem te ama, repito. Cuidado com as acusações de quem não te conhece. Não coloque sua atenção em frases que te acusam injustamente. Há muitos que vão feridos pela vida porque não souberam esquecer os insultos maldosos. Prenderam a atenção nas palavras agressivas e acreditaram no conteúdo mentiroso delas.
 Há muitos que carregam o fardo permanente da irrealização porque não se tornaram capazes de esquecer a palavra maldita, o insulto agressor. Por isso volto a repetir: só dê ouvidos a quem te ama. Não se ocupe demais com as opiniões de pessoas estranhas. Só a cumplicidade e conhecimento mútuo pode autorizar alguém a dizer alguma coisa a respeito do outro.
 Ando pensando no poder das palavras. Há palavras que bendizem, outras que maldizem. Descubro cada vez mais que Jesus era especialista em palavras benditas. Quero ser também e devemos ser. Além de bendizer com a palavra, Ele também era capaz de fazer esquecer a palavra que amaldiçoou. Evangelizar consiste em fazer o outro esquecer o que nele não presta, e que a palavra maldita insiste em lembrar. Há mais beleza em construir que destruir.
Repito: só dê ouvidos a quem te ama. Tudo mais é palavra perdida, sem alvo e sem motivo santo. Só mais uma coisa. Não te preocupes tanto com o que acham de ti.  Quem geralmente acha não achou nem sabe ver a beleza dos avessos que nem sempre tu revelas. O que vale  não é o que os outros andam achando... mas é o que Deus sabe a teu respeito!

Dica de Leitura

Livro - A Era do Vazio
Autor: Gilles Lipovetsky
Editora Manole
Estamos vivendo novos tempos. A Era do Vazio baseia-se em um novo estágio histórico do individualismo, uma nova era democrática que se traduz pela redução da violência e pelo desgaste do que há um século vem sendo considerada como vanguarda, onde as sociedades democráticas avançadas estão agora situadas na era "pós-moderna". A obra focaliza o enfraquecimento da sociedade, dos costumes, do indivíduo contemporâneo da era do consumo de massa e a emergência de um modo de socialização e de individualização inédita, numa ruptura com que foi instituído a partir dos séculos XVII e XVIII. Esta obra é uma tradução da última edição francesa, com pósfacio do autor, e tem uma magnífica apresentação escrita pelo filósofo brasileiro Juremir Machado da Silva, que situa os temas na atual realidade da sociedade brasileira.

IGREJA POVO DE DEUS


            O Concílio Vaticano II realizado no século passado, na década de sessenta, colocou o tema principal a Igreja de Jesus Cristo. Muitos se perguntavam: o que é a Igreja? Como se interpreta Igreja? Aí surgiu uma resposta e uma definição esclarecedora: Igreja Povo de Deus.
            Naquele monumental acontecimento para o mundo cristão, segundo a voz do Pontífice Romano, era chegada a hora de abrir as janelas para que a Igreja fosse arejada e houvesse a possibilidade de penetrar em suas dependências para espanar o pó que cobria seus tesouros da fé, da esperança e da caridade. Começa então um novo tempo para a Igreja. A hierarquia, diáconos, padres e bispos ordenados, não como homens privilegiados e para obter vantagens pessoais, mas como instrumentos de Jesus Cristo a serviço do povo de Deus.
            Evidentemente o Concílio orientou transformações em duas direções: uma para dentro e outra para fora. As mudanças internas da Instituição Igreja Católica Apostólica Romana dizem respeito à hierarquia e sua conduta diante das transformações da sociedade humana. Um novo olhar se tornou necessário a fim de que a missão evangelizadora produzisse os frutos segundo a Palavra de Jesus. As mudanças no caminho da humanidade exigem um novo jeito de ser Igreja, principalmente avançando na convicção de que é o povo de Deus a Igreja de Jesus Cristo. Nesse olhar para fora muitos resultados já foram obtidos e que respondem à voz do povo.
            As mudanças do mundo começam a arejar os salões, as igrejas, os templos e, juntamente com a transformação da sociedade, os conceitos litúrgicos e as práticas nas celebrações eucarísticas, mantida a sua essência, começam a se voltar para o povo. É por isso que, respondendo a pergunta: o que é a Igreja? Encontramos a resposta: A Igreja é o Povo de Deus.
A maravilhosa criatividade humana em todos os setores, os avanços espetaculares da ciência, as comunicações que aproximam os povos e facilitam a vida das pessoas, todo o fantástico progresso na qualidade de vida, faz com que se tenha um novo jeito de ser Igreja, assumindo uma atitude de participação na comunidade, vivenciando a Eucaristia que fortalece as relações familiares e sociais e alimenta a fé, a esperança, a caridade solidária, aprimorando a  consciência do mandamento do amor.
            Esta edição do Mensageiro de Fátima quer dizer a todos os membros desta comunidade paroquial que o Povo de Deus está inserido no mundo, assimilando esse jeito novo de vivência dos ensinamentos do Evangelho de Jesus Cristo. A Igreja é o Povo de Deus e está presente no mundo em qualquer tempo. 

quinta-feira, 5 de julho de 2012

Nota da Cnbb sobre dados divulgados pelo IBGE

IBGE divulga dados, CERIS mostra "Igreja viva"


De acordo com o Censo Demográfico 2010, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), os católicos permanecem sendo maioria, embora haja uma maior diversidade religiosa da população brasileira. Os dados mostram que 64,6% da população professa a fé católica, havendo 72,2% de presença neste credo no Nordeste, 70,1% no Sul e 60,6% no Norte do país. A proporção de católicos foi maior entre as pessoas com mais de 40 anos, chegando a 75,2% no grupo com 80 anos ou mais.

A análise mostra que outros 22,2% da população são compostos por evangélicos, 8% por pessoas que se declaram sem religião, 3% por outros credos e 2% por espíritas.

CERIS mostra “Igreja Viva”

O Censo Anual de 2010 realizado pelo
Centro de Estatística e Investigações Sociais (CERIS) — entidade brasileira de pesquisa religiosa fundada pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) — revelou uma “Igreja Viva”. É o que afirma a análise sociológica da evolução numérica da presença da Igreja no Brasil, feita pelo sociólogo Padre José Carlos Pereira, que também é colaborador do CERIS:

De acordo com o sociólogo, os dados apontam para o aumento do número de paróquias e para a criação de novas dioceses, mostrando uma Igreja em constante crescimento:

“Os teóricos da secularização dizem que a religião está fadada ao fracasso, mas o que vemos é o contrário, pois à medida que surge a necessidade da criação de mais paróquias e estas de serem setorizadas, ampliando, assim, o seu alcance, supõe-se que os resultados são de uma maior adesão religiosa, inclusive de pessoas afastadas”, especifica o texto.

O centro de estatísticas também apontou um crescimento considerável em relação às vocações sacerdotais e religiosas, confirmando no Brasil a tendência do aumento do número de sacerdotes diocesanos e religiosos no mundo — conforme divulgou o Setor Estatístico do Vaticano, na semana passada, ao afirmar que o número passou de 405 mil para 413 mil.

“O quadro geral mostra uma vitalidade da religião católica, por meio de um borbulhar de novas modalidades, ou novas formas de viver a fé católica, por meio das novas comunidades, novos movimentos eclesiais e da volta às origens dos ideais das primeiras comunidades cristãs, que tem refletido outro quadro estatístico, que é da evolução do número de presbíteros entre os anos de 1970 e 2010, conforme vemos na atual planilha do CERIS.Isso indica um retorno ao catolicismo dos afastados, mas também uma identificação maior daqueles que já praticavam o catolicismo, mas não se sentiam muito firmes, identificados com a doutrina católica. Sendo assim, por mais que se diga que houve aumento no número dos que se dizem sem religião, ou que cresceu o interesse e as adesões a novos grupos religiosos e a novas igrejas, a Igreja Católica se revela ainda mais estruturada e em franca expansão, com seus empreendimentos missionários como, por exemplo, os que foram propostos pela Missão Continental”, destaca a redação da análise.

Alguns números da pesquisa

Paróquias
Os dados revelam um crescimento vertiginoso no número de paróquias entre os anos de 1994 a 2010, em diversos Regionais da CNBB, com destaque para os regionais Leste 2 (de 1.263 para 1.722) e Sul 1 (de 1.651 para 2.431) , que correspondem ao Estado de Minas Gerais e Espírito Santo (Regional Leste 2) e ao Estado de São Paulo (Regional Sul 1), que são os dois maiores Regionais em número de paróquias e de contingente populacional.

Padres
Em 2000 eram 16.772 padres. Em 2010 chegou a 22.119 padres. A distribuição de padres por habitantes é outro fator levantado pela pesquisa. Em 2000 havia pouco mais de 169 milhões de habitantes e para cada sacerdote eram 10.123,97 habitantes. Dez anos depois havia aproximadamente 190 milhões de habitantes e cada padre teria o número de 8.624,97 habitantes.

A concentração do clero por regiões brasileiras, segundo a pesquisa do CERIS, mostrou que havia uma concentração maior na região sudeste em detrimento das outras regiões. Do total de padres no país a região sudeste concentrava quase metade dos sacerdotes, com 45%. O sul ficava com um quarto da população de padres, 25%, o nordeste 16%, o centro-oeste apenas 9%. Já o norte seria a região com menos padres, apenas 3%.