Todo 25 de Dezembro tem festa, família reunida, Papai Noel e troca de presentes. Também tem sempre um presépio em algum lugar, dai lembramos no natal daquele menino que nasceu numa manjedoura entre os animais, de maneira sofrida, simples e discreta.
Pouco se recorda que este menino era o próprio Deus, cheio do Espírito Santo desde o ventre de Maria, como nos revela as escrituras. “Ora, apenas Isabel ouviu saudação de Maria, a criança estremeceu no seu seio; e Isabel ficou cheia do Espírito Santo.” (Lucas 1,41).
Assim, como Isabel ficou cheia de Deus ao se deparar com a criança, o natal é tempo de nos aproximar e enchermos o nosso coração de Deus, de amor. De refletir que naquela pequena criança estava à proposta de Deus de um mundo novo, e celebrar o seu nascimento é celebrar a renovação contínua do sentido da fé, da esperança e da caridade.
Esta reflexão nos convida a experimentar o verdadeiro sentido do natal e ao relembrar o nascimento do menino Deus, devemos renovar e fortalecer a nossa fé. Celebremos com alegria e júbilo a atualização continua da salvação de um acontecimento em tempo Kairós, um acontecimento que não coube na delimitação do tempo, e por isso, se perpetua pela eternidade.
Neste Natal vamos deixar que a nossa consciência cristã compreenda que celebramos o nascimento do próprio Deus e por isso, esta data não pode ser apenas a dos presentes ou a da reunião dos familiares, mas sobretudo, deve ser uma grande oportunidade de nos aproximarmos do menino Deus.
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