quarta-feira, 30 de março de 2011

Editorial mês de março - Mensageiro de Fátima

          O privilégio de viver num período de grande criatividade e manifestação da imensa potencialidade da inteligência humana é um grande orgulho. As gerações que atravessam a história planetária, deixarão uma memória fantástica para o futuro.
            Não há nada nem lugar algum que não seja visto e nenhuma voz que não seja ouvida. Assistimos a tudo, em tempo real, dentro de casa, sem muito esforço. Nas telas dos computadores, a internet mostra ao vivo os acontecimentos de todos os cantos do mundo. Os meios de comunicação estão permanentemente ligados a todos os movimentos do planeta. Profissionais dessa área são cada vez mais exigidos e precisam se especializar cada vez mais em política, economia e sociedade para poder entender e divulgar as mudanças que ocorrem sempre mais rápidas.
            A primazia nas notícias impactantes dos modernos meios de comunicação envolve interesses muito fortes das empresas detentoras dos canais de comunicação. Quanto maior a audiência, mais possibilidades de influir na formação da opinião pública sobre os acontecimentos. Não é em vão que os poderosos, os títeres, os ditadores, para se firmarem no poder amordaçam os meios de comunicação. São coisas do planeta.
            Nos últimos cem anos o planeta terra inchou de forma vertiginosa. A atitude do ser humano é absurda. Na avalanche do progresso e da criatividade a natureza é sufocada e o meio ambiente exterminado numa velocidade impressionante.
            Compreendemos a atitude instintiva de sobrevivência do ser humano. Ele destrói porque deseja ser superior a tudo. Não se importa se está sufocando os demais e se amanhã a natureza se voltar contra ele próprio.
            Os interesses econômicos são o peso maior na realidade planetária dos dias atuais. Quando se fala em poluição, em extermínio de espécies, em lançamento de esgotos, resíduos químicos despejados pelas indústrias nas águas dos rios e lagos e todos os poluentes atmosféricos que deterioram a água que bebemos e o ar que respiramos, temos sempre a curiosidade de saber o porquê a criatividade humana  não trabalha também na defesa da vida na mesma velocidade da produção de bens de consumo.
            É por isso que nesta época maravilhosa, fascinante, nos leva ao deslumbramento do consumo. Somos uma sociedade de consumo. Ao mesmo tempo não sabemos o que fazer e como fazer o descarte de produtos que são superados de um dia para outro. Estamos acumulando lixo. Somos todos responsáveis por isso.
            Ao lado de todo o progresso estamos criando uma sociedade à margem e sem acesso aos bens essenciais para a sobrevivência. A campanha da fraternidade deste ano faz um chamamento para a preservação da vida no planeta. Será um assunto muito pertinente às discussões do meio ambiente. Precisamos aprender a olhar e escutar as vozes da humanidade neste tempo tão maravilhoso. 

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